A falta de rampas em esquinas e em prédios públicos vem sendo os obstáculos físicos, depois da má conservação de ruas e calçadas.
Pequenos desníveis exigem esforço em dobro
“No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho.” O poema do mineiro Carlos Drummond de Andrade sintetiza a experiência de andar numa cadeira de rodas no Centro de Santa Quitéria. A pedra do paralelepípedo, da escadaria ou a pedra de asfalto ou da rampa de acessibilidade desnivelada cria barreiras quase intransponíveis. Poucos centímetros de altura já são suficientes para formar um obstáculo complicado para quem não tem o costume e a habilidade para empinar e girar as rodas ao mesmo tempo sem correr o risco de cair para trás.
A Câmara Municipal, por exemplo, não tem acessibilidade, sem rampas fica impossível o acesso.
Em alguns locais, até que existem as sinalizações e rampas, mas muitas ainda fora dos padrões, pois sabemos que é necessário conhecimento técnico, não bastando somente fazer a rampa se ela não estiver dentro dos padrões necessários para a locomoção das pessoas.
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